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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Desamores.

"  Pelos sorrisos completos.
Pelos sorrisos incompletos.
Pela falta de sorriso.  "



sábado, 10 de novembro de 2012

Aquela que veio dos Mares.

"Eu estava submerso. Mas você apareceu como sereia pra me salvar. Surgiu do mar, cantou o cântico da verdade, me puxou pela mão. Reservada. Falando pouco, evitando comentários óbvios. E foi assim que seu sorriso acalmou os mares." 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Em quatro momentos.

Escrito em 13 de Março de 2010.

"Favela, ô."


1º Momento.
Um dia de aula. Tédio. A idéia de se montar um grupo de teatro na escola. Um atraso. Uma menina bate na porta. Fico bravo. É a segunda aula, e eu estava prestando atenção. Raramente presto atenção. A professora abre a porta. Entra uma menina loira. Linda. Uma que eu havia zoado uma vez. Ela se parece com a professora. Ela faz uma careta. E a professora a deixa entrar. Fico bravo. Se fosse comigo, eu não entraria.

2º Momento.
Convido a menina loira pra entrar no grupo de teatro. Ela aceita feliz. Fico feliz. Ela entra bagunçando tudo. Fico bravo. Ela começa a ser compromissada em lances do grupo. Ela sai do trabalho, não come e corre pro ensaio. Resolve a maioria das coisas do grupo. Fico feliz.

3º Momento.
Abraço ela todos os dias. A menina. Gosto dela pra caramba. Brigo com ela pra caramba. Isso me deixa... Feliz. É uma grande amiga, mas ainda não confio dizer algumas coisas pra ela. Medo que ela se torne uma garota comum. Me preocupo com ela.

4º Momento
Um evento importante. A maioria das pessoas que se aproximam dela me deixam bravo. A minha atriz. Descubro que o nome disso é ciúmes. Abraço ela umas três vezes por dia. Gosto dela pra caramba mesmo. É a melhor amiga. A melhor. Isso me deixa muito feliz. Conto tudo pra ela. Agora, super medo de que ela se torne uma garota comum. Ainda me preocupo muito com ela.

sábado, 3 de novembro de 2012

Me divido em quatro partes.

Parte Um – O Super Herói.
Eu não sou um Super Herói. Pronto, falei. Talvez eu tenha sido um pouco mais próximo disto num passado distante, onde as pessoas ainda acreditavam nessa minha realidade. Onde as pessoas, por manobra, acabavam se pondo num lugar de vítima para que eu pudesse me aproximar, e, com toda a minha galanteria, as salvasse da cidade cinza.
Mas não sou mais um super herói. Ou se sou, foram-se meus poderes.
Eu tenho estado fraco. As muitas noites não dormidas talvez tenham me deixado vulnerável. A minha falta de projeção futura também me deixou fraco. Tenho procurado conforto na minha vida, eu tenho procurado sentir, e tão somente sentir. Há muito tempo parei de me preocupar com o que eu devo fazer, com minhas obrigações.
Hoje eu vejo o quão fraco me tornei.

Parte Dois – Meu amor pelo outro.
Meu amor pelo outro transcende a mim mesmo. Me corta, me atravessa, me fere, me mata. E não é amor pelo outro individuo, não. Não apenas, quero dizer. É o amor pelo outro individuo, pelo outro sentimento, pelo outro momento, pelo outro prazer. Tenho procurado o tempo todo as coisas boas que o mundo pode oferecer. Talvez isso explique o meu medo de morrer.
Procuro no mundo as coisas belas. E esqueço de procurar em mim mesmo o que é doce. O que é saudável, o que é interessante e o que é bonito.

Parte Três – Meus atrasos.
Eu atraso muito. Afinal, acho que o que sei fazer de melhor é atrasar.
Sempre me disseram que eu tenho um tempo muito diferente das outras pessoas. Que eu ando em câmera lenta. Que eu demoro pra fazer as coisas, que eu demoro pra falar, que eu demoro pra agir. E hoje eu sei que isso não tem nada a ver com o meu jeito de ser. Isso tem a ver com o meu conformismo com as coisas. Tem a ver com comodismo.
Não me esforço pra fazer as coisas rápido. Não me esforço pra manter um compromisso com outras pessoas. Não me importo com o depois. Eu me importo com o agora. E quero viver o agora cada vez mais! Empurrando. Sem projeção. E esse prazer de viver o agora tão intensamente me faz atrasar para viver outras coisas da vida. Não sei lidar com o passado. Pra mim, tudo que passa, ainda pode voltar... E aqui está o maior erro. O que passou, passou. Vire a página! Corra pra próxima.

Parte Quatro – Seja a Mudança Que Você Quer Ver no Mundo.
A primeira vez que li essa frase de Gandhi, ela estava tatuada no braço de um amigo meu. Achei bonita. E, hoje, acho bem mais bonita por entender o quão ela faz sentido pra mim. Durante muito tempo tenho olhado o mundo, buscado mudanças, e vendo como ele poderia me afetar a mudar. Eu sonho demais. Eu lembro de coisas que sequer existiram. Eu fantasio tanto que poderia criar diversos “eus” alternativos.
Durante o ensino fundamental eu tive uma grande mudança. Eu passei de menino assustado a cara legal do ensino médio. Fiz isso porque achei que seria necessário para a sobrevivência entre aqueles que eu gostava. Fiz isso porque achava que talvez eu conseguisse mais garotas... É tão idiota isso pra um garoto de 15 anos? Se for, sou um idiota!
E, hoje, 03 de Novembro de 2012, é o inicio de uma nova mudança. Estou sendo direto, estou sendo claro pela necessidade de me expor. Quero me expor. De que adianta esconder, daqui há um mês eu não serei mais o mesmo. Amanhã eu não serei mais o mesmo. Daqui a cinco minutos eu não serei mais o mesmo.
Eu serei a mudança.
Eu sou o futuro.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Pedra Letícia sempre em evolução.

"Eu me recuso a fazer uma canção..."



"Eu quero ver você tentar dizer..."

domingo, 28 de outubro de 2012

Estranho & Infeliz.


Eu ainda estou estranho
Mas agora, infeliz
Isso tudo contradiz
Seu semblante tão castanho

Não quero nada que venha agora
Não quero novidades, nem novos sabores
Não quero romances, não quero amores
Quero que tudo vá embora.

Eu quero tudo bem distante
E que você leve tudo o que é seu
E não esqueça do que já perdeu
Quando partiu exultante.

Quero que isso seja partida
Quero que leve todas suas cartas
Mas deixe aquelas marcas
Que me deixou quando prometida

Eu gostaria que ficasse aqui
E ai, como eu gostaria
Com aquela boca que me ria
Em todas nossas alegrias

Mas você já disse tudo
Depois de tantas dores
Aprendeu a fazer das flores
O meu pesar, agora, tão mudo.

sábado, 27 de outubro de 2012

Beijos na testa.


Com um beijo na testa comecei.
Tracei planos e sonhos, planejei.
Fiz nascer o belo daquilo eu desejei.
Movimentei, me amei.
E desmoronou o que estraguei.
Com um beijo na testa terminei.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Canções do Meu Violão


Sempre escrevi rimas previsíveis. Eu rimo Amor com Dor. Rimo Paixão com Tesão. Rimo Rir com Sorrir. E geralmente, minhas canções, também tinham os mesmos acordes.
Hoje, sei tocar violão e alguns outros instrumentos, graças a duas tentativas de meu pai. A primeira tentativa de aprender, frustrada. Eu não tinha paciência para aprender, não tinha força pra apertar as cordas. A segunda tentativa, sucesso. Principalmente, pela malandragem de meu pai, em me ensinar os acordes mais fáceis. Dó, Ré, Sol, Mi, La. E com estes acordes, eu fui capaz de tocar minha primeira música: “Vamos Construir”, de Sandy e Júnior.
Aí, sim... Eu estava quase aprendendo. Procurava em todos os lugares músicas que contivessem esses acordes fáceis, mas vez ou outra, dava de cara com uma nota como Fá, Si... Os acordes com pestana. Eu fugia destes acordes mais difíceis.
Minha noção de melodia era uma droga. Para mim, bastava apenas uma palhetada em cada nota. E cada vez mais, minhas músicas pareciam hits de uma palhetada só.
Mas num determinado momento, parei, e me dediquei a aprender as pestanas. Eu precisava aprender a dominar essas notas difíceis. E aprendi!

Confesso que até hoje algumas cordas escapam dos meus dedos durante as pestanas. Mas sempre que estas cordas escapam, outra melodia se faz. Eu gosto quando uma corda escapa de meus dedos, porque, depois, o som me parece um pouquinho mais agradável. E porque, principalmente, me faz conhecer um novo som. Uma nova vibração.

domingo, 19 de agosto de 2012

As cabeças que pesam.


Há muito tempo atrás eu me dispus a esquecer a minha própria cabeça e sustentar as demais. Subo e desço cabeças muito bem. Cada cabeça, um peso. Cada peso, uma leveza. Às vezes, fico espantado com o que sai e entra na cabeça. Algumas vezes nos leva pra baixo, outras vezes nos dispersa. Mas o peso das cabeças sempre permanece.
Porém, existe um limite. As cabeças nunca são suficientemente leves para que possam voar, nem suficientemente pesadas para que possam afundar. As minhas cabeças mantém um equilíbrio. Aprendi a deixar minhas cabeças numa altura razoável para que durem bastante.
Hoje, uma das minhas cabeças se arrebentou. A primeira cabeça se arrebentou. E por um instante, senti minhas costas mais leves, mas logo a culpa veio e levou isso de mim. A falta que o peso da cabeça proporcionou a culpa logo ocupou.
E hoje eu vivo assim. Como um frustrado, por não saber o que aconteceu com a minha própria cabeça. Sinto como se cada cabeça vivesse uma realidade diferente. E como se, ao simples balanço, uma nova cabeça possa se arrebentar e dar lugar a uma dúvida.
Pois as cabeças podem o tempo todo arrebentar.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A Cidade.

Eu sempre parei pra me olhar. E quando me olho, percebo-me imaturo.
Até quando olho-te, percebo-me imaturo. Talvez seja um auto-boicote. Talvez eu tenha me preocupado demais com a modéstia nos últimos anos que eu nem percebi o quanto essa modéstia, em demasia, me tornou medíocre, a ponto de não perceber as minhas maiores qualidades.
E lá eu vejo. A morada. A grande cidade. Aquela cidade bárbara e cheia de detalhes tão delicados. Sinto-me tentado em me aproximar de suas fronteiras, porém aprendi a ser cauteloso. Não sei se aprendi ou fui obrigado a aprender. Mas sou cauteloso. Sinto que, ao me aproximar desta cidade, eu possa me tornar mais transparente. E que minhas fraquezas e imaturidades sejam ressaltadas. Então, paro defronte a estrada à cidade cheia de detalhes tão delicados, e sorrio, tentando sem sucesso maximizar minha maturidade em assuntos paralelos. Porque é isso que fazemos quando não conhecemos bastante sobre um assunto. Nós mudamos de assunto.

Talvez minha maior imaturidade seja não perceber que o que faz uma pessoa madura é alguém aceitar a condição de imatura.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Eu sou Guarulhos.

Eu não nasci em Guarulhos. Mas faz dez anos que moro aqui. Dez anos é tempo demais quando falamos sobre histórias.
Quando eu cheguei por aqui eu era um garoto desajeitado, gordinho, feio, influenciado pelos filmes e desenhos e, acima de tudo, apavorado pela idéia de ter que morar em outra cidade.
A primeira pessoa que conheci foi o Jeferson. Ele morava no mesmo prédio em que eu morava. Ele nada mais era do que um baixinho folgado, que insistia em me chamar de gordo por onde passava. Porém, ele era a única pessoa que eu conhecia. Durante muito tempo ele continuou me chamando de gordo. Mas depois de dois anos parou. Eu emagreci.
Não sei ao certo quanto tempo depois de conhecer o Jeferson eu conheci a Jéssica. Ela era uma loirinha, magrinha, com olhos tristes e muito inteligente. Ela era ousada. Ela adorava conversar. Já a procurei diversas vezes, em diversas redes sociais e não a encontrei. A última coisa que lembro de ter falado com ela foi sobre as origens dos nomes.

Jéssica: É tão estranho os nomes.
Renan: Que nomes?
Jéssica: Já reparou como "Francisca, Josefa, José, João, Maria..." são todos nomes de gente velha?

Ela me divertia.
Eu também me lembro quando briguei com o Samuel na escola. Ele tem uma irmã. O nome dela é Rebeca. Eles ainda vivem em algum lugar de Guarulhos, não sei onde. O pai do Samuel e da Rebeca é pastor, ou era, não sei. Mas, na época, eu comecei a implicar com Rebeca. E na saída da escola, Samuel apareceu para querer me bater.
Sabe, eu nunca soube brigar. Por isso que aprendi a conversar bem. Porque eu posso não bater bem, mas sei conversar bem.
Samuel não conseguiu me bater. O Jeferson interviu, e apareceu pra me levar pra casa.

Também me lembro quando tive de mudar de escola. Mudei para o M.A.R. Tinha um japonês que também morava no mesmo prédio que eu. Ele já estudava no M.A.R há dois anos. E, resolvi colar nele pra ver se eu me acostumava melhor. Não me acostumei.

Passou tempo. Passou muito tempo, e eu adquiri o hábito de ir pra escola tomando Coca-Cola logo de manhã. Eu era um adolescente retardado, e que gostava muito de refrigerante. Até hoje falam sobre como me conheceram com uma garrafa de coca na mão.

Formei um grupo de teatro na escola. Aproximadamente quatro destes estão no meu grupo de teatro atual.

Na real, desisto.
Se eu pudesse contar as histórias desses dez anos num post, seria muito bom. Mas não dá.
É pouco espaço, são poucas palavras, é muito raso.
Mas não é fácil de descobrir essas histórias. Elas estão marcadas em cada parte do meu corpo.

1 - Apenas peço para que, se por acaso, você for Jéssica. Me procure.
2 - E se você não souber bater, também não fuja.
3 - Daqui há trinta anos, Renan será um nome de velho.


Desculpem-me a confusão deste post. É que ele fala sobre amor.
E não sei falar de amor sem me confundir um bocado.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Tudo o que ele contou...


Ele já perdeu uma amiga. Ele já perdeu uma avó.
Ele tem uma irmãzinha doente que é o seu xodó.

Ele fez cinema, teatro, fotografia. Já beijou garotas na chuva.
Seu suco favorito também não é o de uva.

Ele já segurou mãos que tremem. Ele já amou em telhados.
Ele já trabalhou como assistente de administração pra um advogado.

Ele já foi mais velho. Ele já causou diversos problemas.
Ele tem seus rolos, namoros e esquemas.

Ele já viu de tudo. Tem as maiores e impressionantes histórias pra contar.
Não há maldade em sua cabeça, no seu pulmão falta um pouco de ar.

Ele não gosta de macarrão. Ele não gosta de molho.
Ele é nervoso, intelectual e guarda mágoas.
Ele já esteve num internato, já precisou de óculos no olho.
Ele odeia todas as músicas que falam do Planeta e suas águas.

Ele já andou com homens perigosos.
Já quebrou quase todos os ossos.
Já viu cavalos mágicos.
Já sobreviveu a acidentes trágicos.

Já dançou carnavais, já dançou salsa.
Em sua formatura dançou tango, mas não dançou valsa.

Ele já viu de tudo. Tem as maiores e impressionantes histórias pra contar.
Mas estão dentro dele. Pra nunca mais voltar.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ensaio sobre Pedro.


Seu nome é Pedro. Ele era um bêbado.
Eu, pessoalmente, não consigo imaginar até hoje como terá sido sua infância. Parece ter sido criado no momento em que eu o conheci. Parece ser uma ilusão da socidade.
Suas palavras são ágeis, seus pensamentos fluídos e ele gosta de trabalhar. E como gosta de trabalhar. Ele corre para lá, corre para cá. Monta uma cortina, troca uma lâmpada, escreve versos e poemas. E no final, percebe o sistema natural das coisas, e desmonta, destroca, reescreve... E segue assim.
Ele tem melhores amigos. Não muitos, tem dois. Um menino, uma menina. E se apaixonam quando, nas noites escuras, se reúnem em alguma praça qualquer para tocar e cantar. O menino toca, a menina canta. E o bêbado sorri, respirando.
Toda vez me questiono sobre os planos de Deus (ou qualquer outra força maior) para Pedro. Sinceramente, é impossível que seu talento oratório e sua exímia felicidade seja obra do acaso.
Tento entendê-lo, mas não é tão simples. Entendê-lo se tornou uma arte na qual temos que, a todo momento, lapidar. Ele muda de ideia com a mesma rapidez que troca lâmpadas.
Ele se irrita com facilidade. Ele gosta de abraçar.
Eu também imagino o seu fim. Por vezes, eu imagino o seu fim. Ele é tão louco, tão trabalhador, tão sorridente, tão rápido... Que não posso imaginar que tipo de morte ele terá. Mas todos sentirão falta dele.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Dois anos de novidades.

Há aproximadamente dois anos atrás, escrevi minha última postagem nesse blog. Hoje resolvi voltar, limpar a casa, passar um bom ar e, pelo menos, tentar passar um tempo por aqui.

- O Nome do Blog.
Eu dei uma boa olhada no nome do blog. Aliás, me demorei um bom tempo pensando no nome do blog, pra ver se ele realmente fazia sentido pra mim. Quando o criei, decidi por este nome pois era uma frase que muito me fazia sentido. Me fazia sentido Estar Sorrindo por aí, feito um bobão. Mas ainda faz sentido? Neste momento, faz. Acabo de voltar de uma viagem pra Itararé. Meu tio fez aniversário de 90 anos, vi minha familia, passamos bons momentos juntos. Eu e o Bruno perdemos um cachorro. Ou melhor, dois cachorros. Mas encontramos um. "Cachorro Perdido Um" mais "Cachorro Perdido Dois" menos "Cachorro Perdido Três" é igual ao que?
Também estou sorrindo porque estou tendo oportunidades que eu sempre sonhei em ter. Aliás, eu passei num concurso público! Eu também estou mais envolvido com o teatro. Mais do que eu sempre estive, talvez.  E a Primavera está bem presente na minha vida. Estou Sorrindo.

- O Layout do Blog.
Olhei o Layout do meu blog e observei alguns itens em especial. A Amelie Poulain, os Beatles, o Bruno, o Give Haiti a Chance, os violões. Pensei demoradamente se algum não me fazia sentido mais. No entanto, acredito que alguns façam até mais sentido hoje em dia. No fundo, se você reparar bem, no canto superior direito, existe uma foto da Mayra dançando com o Bruno. Uma foto que tirei durante um ensaio do Primavera. Eu gosto daquele movimento. Preciso aprender a executá-lo.
Gosto de cada item.

- Os posts do Blog.
Confesso, os posts não me faziam mais sentido. Por isso, os apaguei. Deixei três pra trás. Três que, quando leio, ainda dão um frio na barriga. Que me fazem lembrar dos sentimentos, dos pensamentos e dos cheiros. Recentemente, descobri que sou bem sensitivo na questão do olfato. Consigo me lembrar de cheiros melhor do que lembro de qualquer outro sentido. Escreverei um post sobre isso.

O caso, é que estou voltando.
Eu tinha planejado escrever sobre as novidades destes dois anos sem escrever, mas o post não se desenrolou como eu gostaria. Um autor, que prefiro não citar o nome, disse que existem dois tipos de escritores: Os Arquitetos e os Jardineiros. Os Arquitetos planejam cada centímetro do texto, planejam cada prego na tábua e depois executam. Os Jardineiros, abrem o buraco, plantam e, com o sangue, descobrem o resultado. Escrevem o texto, e depois vêm como ficou. Este autor, também disse que nunca viu um Arquiteto Puro ou um Jardineiro Puro. Por isso, não acreditem que só improvisei esse texto. Talvez, parte dele, tenha sido do Renan Arquiteto.

Parei. Até a próxima.